quarta-feira, 20 de abril de 2016

Rio Moda Rio
Os cariocas ganham nova semana de moda entre os dias 14 e 18 de junho. Batizada de Rio Moda Rio, ela tem as marcas Osklen e Lenny em seu line up de estreia e conta com o know how da Dream Factory, organizadora do Rock in Rio, e da L21, da feira ArtRio.
Dentre as características em comum ao extinto Fashion Rio — considerado a segunda maior semana de moda do Brasil –, o Pier Mauá como local escolhido para as 12 apresentações (entre desfiles e performances) e um line up com as marcas Patricia Vieira, Osklen, Lenny Niemeyer, Blue Man, Alessa e Isabela Capeto.
A premissa do Rio Moda Rio é obedecer ao modelo ‘see now, buy now’ (veja agora, compre agora), no qual as roupas que são desfiladas em um dia estarão automaticamente disponíveis para venda em lojas físicas e virtuais. Desejo e consumo imediatos.
Durante os cinco dias de evento, lojas temporárias estarão espalhadas pelo Pier Mauá para estimular o consumo, assim como barracas de chefs renomados. Outro diferencial é que a semana de moda é aberta ao público com ingressos vendidos por R$ 50, com direito a shows de Alice Caymmi e Johnny Hooker.
O estilista Carlos Tufvesson é o curador das marcas que desfilam no evento que tem patrocínio do Senai e da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro.

Além de shows, festival Coachella é celeiro de novas tendências de moda

O estilo 'boho chic' nasceu em boa parte por causa do evento, que reúne milhares de celebridades e anônimos no deserto da Califórnia todos os anos

No entanto, outro grande diferencial do festival são as tendências de moda que surgem do público presente nas apresentações. Nascido em 1999, o Coachella tem se popularizado e atraído cada vez mais celebridades, como Paris Hilton, Vanessa Hudgens, Jared Leto, Katy Perry, Rihanna, Dita Von Teese e as queridinhas do momento, Kendall e Kyle Jenner e Gigi Hadid.
Neste ano, muitos famosos brasileiros, como Bruna Marquezine, Thaila Ayla, Alessandra Ambrósio e Yanna Lavigne, também apareceram no Coachella, representando muito bem o Brasil no quesito estilo.
Por isso, o festival se tornou, ao longo de suas edições, um sinônimo de evento "hype", sendo ideal para que marcas e grifes façam ações de marketing e promoções relacionadas ao festival, como a sueca H&M, que é patrocinadora do Coachella, e a francesa Lacoste, que já realizou várias festas na piscina para vips nas redondezas.
Além disso, as coroas de flores, as sandálias gladiador, as botas de cowboy de cano alto, os shorts de cintura alta e os macaquinhos jeans, assim como estampas florais e tribais entraram na moda em grande parte por causa do festival. A moda "boho chic", que também conta com calças extra flare (as famosas boca de sino), os tops e regatas cropped e os quimonos com franjas, é o look que mais aparece no Coachella.
Mistura de influências da década de 1970, como o tye-die e os grandes óculos de sol, com a de 1990, como os chokers (gargantilhas) e as tatuagens temporárias metálicas, são muito vistas nos looks do público do evento.

Arte, decoração e moda agitam o Parada Criativa no Plaza Shopping

Arte, decoração, moda, ilustrações, juntos em um só lugar. É com essa proposta que o Plaza Shopping em parceria com a Casa Viva realizará, nos dias 23 e 24 de abril, a “Parada Criativa”.  No estilo “Pop up Store”, o evento reunirá um mix de produtos e artistas diferenciados. No evento, o público poderá encontrar nomes Maria Ribeiro Acessórios, Tout Joalheira Artesanal, Deloli, Mangue Style, Temperia, Vitalina e Ilustra Betha. E para deixar o evento mais interessante, ainda haverá o ‘Espaço Casa Viva’, com curadoria de Vivian Lima, o local vai oferecer artigos de artistas nacionais e internacionais como a marca Com Lola,  La Abuela, Vela Made In São Paulo, Cosi Home e a Ponto Deco com artigos de decoração feitos em crochê pela designer francesa Vanessa Pol.
A Parada Criativa acontecerá nos dias 23 e 24 de abril, no Piso L4 do centro de compras no sábado das 10h às 22h e domingo, das 12h às 20h.

Sapatos femininos: fique na moda de tênis, sapatilhas ou scarpins.

Dudu Farias, o stylist das estrelas, e a blogueira Camila Coutinho abriram seus dicionários fashionistas e dividiram algumas dicas:

“Uma mulher com bons sapatos nunca está feia.” A moda muda, a tendência oscila, as estampas e costuras ganham novos tons, mas o pensamento da estilista francesa Coco Chanel continua em alta no dicionário fashionista de qualquer mulher. O Gshow, então, montou um manual de sapatos para você fazer bonito na praia, no trabalho, num cinema ou em um encontro a dois.
Dudu Farias, o personal stylist das estrelas, ensinou alguns truques para você se sentir a própria Cinderela com seu sapatinho de cristal. Uma dica: se você ainda não tem um tênis bacana ou um sapato modelo scarpin, pode investir porque os dois nunca, jamais, em hipótese alguma vão ocupar um espacinho a mais em seu armário. “Com jeans, com saia ou vestido eles vão cair bem”, garante Dudu.
Quem confirma a teoria, inclusive, é outra fera no assunto: Camila Coutinho, uma das blogueiras mais famosas do país, com quase 2 milhões de seguidores nas redes sociais e frequentadora das mais badaladas feiras de moda. “Um sapato muda completamente uma pessoa e um scarpin é infalível. A sandália de duas tiras também”, diz. E brinca: “Agora mesmo estou com um look que se eu colocasse um scarpin eu viraria uma outra pessoa”.
Tênis – o coringa de todas as horas
É uma tendência e acho que cada vez mais vai ser usado. Afinal, o conforto alinhado com um bom design faz isso. O tênis é uma peça que está deixando os looks mais leves. Qualquer peça pode ser um erro se mal combinada, mas o tênis passeia facilmente por qualquer estilo da moda: social ou mais esporte. Na dúvida? Use tênis!
Sapatilha – elegância sem cansaço
A mulher usa muita sapatilha, mas muita! Elas são confortáveis e bem casuais. É um clássico do universo feminino, desde que a Chanel lançou o modelo bicolor. Traz elegância e flexibilidade sem cansar tanto. A mulher pega transporte e faz muitas atividades durante o dia. A sapatilha é para isso. Ou seja, quer brilhar sem cansar? Vá de sapatilha!
Galocha – xô chuva!
Eu não acho a galocha uma peça fashion. Aliás, eu acho o fim. Espero que as galocheiras me perdoem (risos). Mas é indiscutível o quanto elas são úteis em dias de chuva. A composição dela, quase sempre, é agressiva. A dica então é apostar em peças mais neutras. Olhou na janela e viu chuva? Tire a galocha do armário e vista um look clean!
Rasteirinha – just relax
Elas estão nos holofotes. A rasteira é superpopular, tem muito a ver com a história da brasileira que tem uma vida quente e corrida. Valentino fez rasteiras lindas, tem cada uma de chorar. Porém, é um sapato que você também acha numa loja de departamento. Então se o destino for algum território mais quente e despojado, ela vai cair como uma luva!
Sandália de duas tiras – vestida para matar
Vai ficar bem com um look casual ou no Oscar. E acho que é uma peça para trabalhar com todos os públicos. É feminina, sabe? A mulher se identifica com as tirinhas, no mercado de luxo ou nas lojas de departamento. Quando as atrizes começaram a usar no Oscar, há uns três anos, popularizou a peça. Elas são delicadas e sofisticadas. Se estiver calor e você precisar alongar e brilhar, escolha elas de olhos fechados.
Scarpin – na dúvida? Vá de scarpin!
Eu acho que é uma peça chave no armário feminino. Vale para situações corriqueiras, como trabalho, encontro à tarde, reuniões e até um casamento. Ele fica bem com uma boa calça jeans, uma camisa de seda ou um short. E o melhor: alonga a perna, dá uma projeção para as mulheres. É o sapato que finaliza bem todos os looks.


Mara Mac Dowell: 'A moda não tem idade, é uma essência'

Carioca de coração, a estilista gaúcha fala sobre a carreira e a vida

Brava e persistente, leve e alegre. Mara Mac Dowell, um dos principais nomes da moda brasileira, não descarta seu lado gaúcho mais severo, mas garante que a leveza e a felicidade de lidar com a vida são influências do jeito de ser carioca. Nascida em Santana do Livramento, Rio Grande do Sul, Mara veio para o Rio com os pais aos 7 anos. Impossível saber quanto tempo faz. Ela nunca revela a idade. Às vezes tem 30, em outras ocasiões, 70... Assim como suas roupas, Mara é atemporal.

Você só trabalhou com moda após se formar em Jornalismo. Já era um interesse?
Nem tanto. O interesse era pelo jornalismo. Depois é que acendeu a centelha. Eu gostava de cores, estética, mesmo no jornalismo. Isso é DNA meu. Permaneceu em mim até eu ter a oportunidade de trabalhar com moda. Comecei na Mesbla. Foi um longo caminho.
São mais de 50 anos desde a Mariazinha, uma das primeiras butiques do bairro. Em 2001, a razão social mudou para Mara Mac, mas a essência permaneceu. Como consegue se renovar?
Viajando, vendo, lendo e me informando. Tudo. É o tipo do negócio. Tem que se informar.
Muitas marcas não sobreviveram...
Aí é problema delas (risos). Eu trabalho muito. Amo o meu trabalho. Tem que gostar muito para sobreviver. E não tenho idade; tenho a idade que pareço. Acho que a moda também não tem idade, é uma essência. A mulher que veste a minha moda tem atitude. Pode ter 70 ou 30, não tem problema. A minha moda é atemporal.
A mulher brasileira gosta de estampa. Você considera sua moda mais sóbria?
Já foi, sim, no início, entre os anos 70 e 80. Hoje não mais. Foi importante a entrada da estampa, principalmente porque o Rio é caliente. Minha moda sempre tem arquitetura, geometria... me inspiro muito na arte. Durante muito tempo meus desfiles tinham temas artísticos, mas agora parei um pouco. É preciso renovar.
A moda também pode estar ligada à política?
O aspecto político muda hábitos de consumo, gera novos medos. Isso se reflete na moda. Na hora de lançar uma coleção, de fazer vitrines, de controlar itens de venda. Artistas expressam o momento político em suas obras. A moda acompanha novos comportamentos.
Como está o cenário da moda hoje?
De espera, mas há esperança.

A nova coleção chama-se “Fragmentos”. De quê?
São fragmentos de vida, de outras coleções, de memória. Há estampas de fragmentos. O tema da coleção é expressado em estampas. São umas cinco ou seis e tecidos livres. Seda, linho, veludo. Nos acessórios, há saltos e bolsas geométricos, bicolores, mochilas, carteiras. Tem também tilápia, píton, pirarucu, peixes exóticos...
Fez algo para as Olimpíadas?
Uma pequena coleção, já que sempre acompanho os movimentos. Características olímpicas, com detalhes de zíper, náilon, cores... É o esporte cada vez mais na moda.
E o verão 2017, como será?
Está quase pronto. O tema é Oceano. Saiu de uma frase de Drummond. “No mar estava escrita uma cidade”. Tem sempre uma pitada de arte. As estampas têm a ver com mar, cordas, velas, redes, tudo deste universo.


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